25
Nov 13

Texto da Pé-ante-pé.


O lema era a ORIENTAÇÃO e nada como nos orientarmos até Regoufe, onde se iniciaría a caminhada. 

A viagem teve uma paragem para tomar um cafezinho em Arouca, o qual foi acompanhado por uma nata bem fresquinha e saborosa, sendo que se aproveitou para comprar pão...sim, porque quem caminha precisa de ser devidamente alimentado!!
A aldeia de Regoufe leva-nos a uma realidade distinta daquela em que habitualmente vivemos. Repentinamente vemo-nos rodeados de cabras e galinhas em plena rua e quase assistíamos ao parto dum cabrito em plena via pública, não fosse a menina Fátima (que viríamos a encontrar mais tarde) com a sua rapidez metê-la dentro do cobêrto da sua casa.
Antes de saírmos desta pequena aldeia, tivemos direito à cópia duma carta militar e a uma 1ª "palestra" do nosso professor Jota, sobre orientação, localização, curvas de nível, linhas d'água e muitas outras palavras que iríamos ouvir ao longo do nosso trajecto de acesso a DRAVE. 
A caminhada iniciou-se e lá foi decorrendo a um ritmo bem lento, para alegria da Pé-ante-pé, com várias paragens para fotos e perguntas do professor aos seus púpilos. Ah...e também ainda houve tempo para uma "aula" de "A melhor forma de ajustar uma mochila", já que a Aroma e o Moinho tinham as sua algo descaídas, o que estava a levar a Aroma ao desespero!!

Ao fim de algum tempo avistamos, bem ao longe, uma das maravilhas de Portugal! Drave...lá estava ela bem ao longe, bem metida entre os montes, parecendo querer esconder-se do mundo. Sentimo-nos animados e começamos a descer para entrar num outro mundo...a vontade de chegar era tão grande, que eu pessoalmente nem me apercebi do que estava a descer (e que significava que no dia seguinte teria que subir). Lá estava ela..parada no tempo...a olhar para nós...mas, contrariamente ao que seria de esperar, fervilhava de vida e juventude!! Eram os guardiões da aldeia e que tinham autorizado a nossa pernoita lá - os escuteiros (e não os escoteiros ). Fomos muito bem recebidos e tivemos direito a uma visita guiada pelo Pedro, o qual nos contou algumas das curiosidades da aldeia: "imaginem que o telefone só chegou à aldeia em 1993, assim como a energia via painéis solares". Hoje em dia já não há nada disso.

Depois do reconhecimento do local e de termos feito o Trilho do Sol, voltamos à nossa SUITE para tratar do jantar. E que grande jantar tivemos (grande em comida e grande em tempo)! Obrigada Borboleta, não estiveste lá, mas estiveste sempre presente no nosso... "estômago" ! Efectuamos uma interrupção do mesmo para baixar à aldeia e tentar angariar algo mais para as nossas bocas ressequidas...sim, porque os nossos mantimentos bebíveis já tinham terminado! Que bom que era aquele Favaios de litro e meio ....Como alguém dizia: Oh marido...Se a Pé está a beber Favaios, porque tenho eu de beber chá?! A verdade é que o Favaios é bebida de meninas e como tal, cá a Pé, a Fraga e a Aroma deram-lhe o devido tratamento! Obrigada Jota!
Regressamos à nossa cozinha com um Porto nas entranhas (graças à persistência do Açores) e fomos terminar as cavaquinhas e pão de ló de Amarante assim como queijo da Fraga e já passava da meia-noite quando recolhemos ao quarto. Que fresco que estava....o Açores ainda tentou regular o ar condicionado com um saco plástico na porta, mas foi de todo impossível!!! Quase era maior o espaço que não tinha porta, como a própria porta, para já não falar dos vários ventiladores naturais existentes nas paredes!!
Acordamos vivos....afinal tínhamos passado o teste de sobrevivência ao frio! Tínhamos que regressar ............
Mochila às costas, lá iniciamos o regresso, debaixo dum sol lindo e duma temperatura até que amena. Regressamos com a certeza de que voltaríamos, pois Drave não sairia mais de dentro de nós!
A subida foi longa e intensa..."Como é possivel? Eu não me apercebi que tínhamos descido tanto!!!"...conversa entre a Pé e a Aroma....a Fraga lá ía sempre no seu passo sossegado, sem um único"ai"...
Finalmente Regoufe, de novo! A caminhada terminou da mesma forma como começou...à conversa com a menina Fátima mas desta no seu restaurante. A simpatia da mesma aliada à iniciativa do Açores e aos seus dotes culináros proporcionaram-nos um almoço inimaginável. 

Até breve Drave...em breve voltaremos!

 

Fotos do J. preguiçoso

publicado por Vamos Ali às 21:21

27
Jan 13

Palavras e momentos do "grande" Galga Montanhas.

 

 

 

 

 

publicado por Vamos Ali às 11:36

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